22 de março de 2008


Bienvenidos a avant première...
tragado pelos dias de trabalho cada dia mais extenuantes
(dias longos,
desejo de encontrar quem se ama...)
fiquei a pensar certo dia desses
se andava pelo caminho correto
estaria eu pelo caminho mais difícil? teria seguido por desvios inadvertidos?
pausa para repensar conceitos,
tive a impressão de estar certo mesmo estando errado;
de estar no caminho certo, mesmo andando por desvios
que me levam ao caminho mais longo
---paradoxos---
...
desejar estar perto quando se está distante
e ignorar-se presente quando se está ao lado;
coisas que não entendo
(nem tento)
mesmo porque para as tais não há explicação
criar situações onde não existem só pra levantar discussão
pra depois chorar pelos cantos
um choro muito mais solitário que arrependido;
sentir saudade, quando se está longe
sofrer por saudade
sonhar acordado por saudade
e, quando se vai ao encontro, apenas a sutil frieza de um mero cumprimento banal
coisas tolas, banalidades do dia-a-dia
como está vc? como foi o dia?
e, por fim, desejar o mais profundamente o início de todo o ciclo
mais uma vez.
"e esse é o maior dos sofrimentos;
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver
o maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido."
Pablo Neruda

14 de março de 2008

Deus



Deus

O que é Deus?

"Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas."

Você vai dizer: "Hã?????"

Bom, não temos ainda capacidade para compreender Deus,

mas você duvida de sua existência?

Eu não!!!!


Vidas em outros planetas?

Nossa, tenho certeza.

Você pode me perguntar:

"Por que tanta certeza?"

Eu sinto, simplesmente sei, sei lá.

Mas escolhi uma foto (linda), que

pode me ajudar a responder...
Esta é a Galáxia de Sombreiro,
tem esse nome por se parecer com o típico
chapéu mexicano, fica a 28 MILHÕES de
anos luz da Terra, as dimensões desta
galáxia são tão espetaculares quanto a sua aparência,
ela tem 800 BILHÕES de sois e mede 50.000 ANOS LUZ...
Aí eu pergunto: por que existiria vida só aqui?

9 de março de 2008

Nostalgia


Nostalgia


Puerto Varas, Puerto Montt
Por un puerto perdido viaja mi corazón
El viento, la lluvia me trae
La lembranza de tus ojos
En una canción
Llena
Plena
De Nostalgia

8 de março de 2008

Brinquedos da praça / Juegos en la plaza



Entre tantas cordas que formam os brinquedos, parece que houve uma revolução no processo de interatividade com as crianças e aprecio sempre a uma nova estrutura instalada na praça.Crianças subindo, descendo, ajudando o amiguinho (às vezes desconhecido).Enquanto se entrelaça numa corda, quase de cabeça para baixo, sobe, desce, olha de forma cuidadosa o outro da ponte, parece um medo, mas vai...mesmo com uma pequena ajuda do adulto que o acompanha. Tentativas de buscar a sua diversão e implicitamente o seu aprendizado...

Vão percebendo desafios, tomando decisões, entre tantas cordas, firmeza, atenção, confiança, opções... E tal surpresa quando um pequeno brincante se aproximou de mim ontem e com seus (creio) cinco anos de idade, me surpreendeu quando disse: “Gostaria de ser do seu tamanho!”. Minha reação foi quase automática, parecia que já estava pronta há muito tempo: “E eu do seu...”.
E continuou: “E o que você fez para ficar deste tamanho?”. Aí olhei a estrutura de metal, com tantas cordas e nós e com um sorriso saiu: “Foi um truque!” . Despedi-me gentilmente, aperto de mão, de uma forma que ele pudesse voltar alegremente para o brinquedo... Porque lá estava a resposta: entre os desafios das cordas, nós, estrutura, pontes... e abaixo com uma boa areia em caso de quedas, que faz parte do jogo (da vida, se quiser dizer assim) também...

Juegos en la plaza
Entre tantas cuerdas que forman los juegos urbanos, parece que hubo una revolución en el proceso de interactividad con los niños y aprecio siempre a la una nueva estructura instalada en la plaza. Niños subiendo, desciendo, ayudando el amiguito (a las veces desconocido). Mientras entrelazarse con una cuerda, casi de cabeza para bajo, sube, baja, mira de forma cuidadosa el otro del puente, parece un miedo, pero va...aún con una pequeña ayuda del adulto que lo acompaña. Intentos de aprovechar tu diversión e implícitamente tu aprendizaje...
Van percibiendo desafíos, tomando decisiones, entre tantas cuerdas, firmeza, atención, confianza, opciones... Y tal sorpresa cuando un pequeño jugador se acercó de mí ayer y con los tuyos (creo) cinco años de edad, me sorprendió cuando dijo: “Me gustaría ser de su tamaño (alto)!”. Mi reacción fue casi automática, parecía que ya estaba lista a mucho tiempo: “Y yo de lo tuyo...”.
Y continuó: “¿Y lo que usted hizo para quedarse de este tamaño?”. Ahí miré la estructura de metal, con tantas cuerdas y nudos y con una sonrisa me salió: “Fue un truco!” . Despedidme gentilmente, apretón de las manos, de una forma que él pudiera volver alegremente para el juego...
Porque allá estaba la respuesta: entre los desafíos de las cuerdas, nudos, estructura, puentes... y abajo con una buena arena en caso de caídas, que hace parte del juego (de la vida, sí lo quieres decir así) también...

2 de março de 2008


Não é um ponto.
É o início.


Minha nudez
é como me visto.


Não é ausência,
nem solidão.


É um salto.
É um mergulho.


Uma via dupla,
sem contramão.