11 de abril de 2008

Emoções envidraçadas (Emociones acristaladas)


Emoções envidraçadas
Partir do ato da lã que desliza e da pele que freia,
entre as marcas de dedos nos vidros tento ver o seu reflexo.
Sigo o vento que finge soprar forte, com sede de uma chuva molhada que possa pintar o seu quadro na superfície.
Vejo a urbe de vidro que reflete o que não se vê,
sobe em direção a um céu que resignifica o que é a modernidade.
Rompem a sua essência, uma aposta de dualidade que parte da fragilidade para fortaleza, talvez vice-versa. Parecem fragmentos de uma transparência ofuscada com os olhares de quem não quer ver...

Emociones acristaladas
Partir del acto de la lana que desliza y de la piel que frena,
entre las marcas de dedos en los vidrios intento ver su reflejo.
Sigo el viento que finge soplar fuerte, con una sed de una lluvia mojada que pueda pintar su cuadro en la superficie.
Veo la urbe de vidrio que refleja lo que no se ve,
sube en dirección a un cielo que resignifica lo que es la modernidad.
Rompen su esencia, una apuesta de dualidad que parte de la fragilidad para fortaleza, tal vez viceversa. Parecen fragmentos de una transparencia ofuscada con las miradas de quien no quiere ver...

12 comentários:

Valmir disse...

"Lindo !" Caroline Alonso

Valmir disse...

"Estou encantada com sua poesia, que surpresa a vida nos trás..." Eliana Martins

Valmir disse...

"não conhecia esse lado poeta que vc tem....gostei muito..." Luiz Cesar

Valmir disse...

"Obrigada pelo lindo texto.
Adorei." Isaira

Valmir disse...

"Tenho acompanhado suas mensagens, muito legal. A foto que você enviou está muito interessante, assim como
o pensamento." Rodolfo

Valmir disse...

"bonitos os poemas q vc manda
parece q vc leva jeito... " Toninho

Valmir disse...

"Maninho, Você é um poeta.... muito lindo....Parabens" Vandelisa

Valmir disse...

" quanto ao olhar artístico, você já nasceu artista, só faltava esse olhar. Se eu fosse você faria uma exposição e mandasse convite ( com passagem paga) para nós aqui do BR." Luiz Bufone

Valmir disse...

"pelo jeito gosta de escrever poemas... já é o terceiro seu que eu recebo!!! publica eles???São muito bons, se quer saber...." Henrique Maza-Ramos

Valmir disse...

"O que dizer dos nossos olhares se através das fotos por milésimos de
segundos, luz e foco temos um instante e só um instante gravado e a reboque talvez toda uma existência! São os nossos olhares e digo olhares que enxergam e que vêem tudo o que se
passa na janela do coração, na luz da alma e no momento da paixão." Emerson Castro

Valmir disse...

"estou adorando suas reflexões, vc vai além e traz visões q nos passam muitas vezes despercebidas" Nilza

Valmir disse...

No céu encontro limites
não limites terrestres
mas limites celestiais
limites da alma
não que precise de limites
mas que os limites nos fazem chegar
chegar aonde queremos
vislumbrar o mais belo
desejar mais profundo
e depois é só recontruir limites
novos limites
aqueles de novo da alma
e nesse construir, superar e reconstruir
é que encontramos
o sentido da vida
o sentido de existir.

Emerson Castro