19 de dezembro de 2008

Olhada no tempo (Mirada por el tiempo)

Olhada no tempo

Em mais uma luz emitindo sinais,
desde o tempo com seus velhos dilemas e paradoxos.
Não sei o que vem adiante, sei que é tempo de colheita.
Traz algo de especial, algo que o tempo defina o seu gosto.
De amargo a doce, de escuro a claro.
O tempo reafirma seu sabor, ele passa e o seu gosto marca.
Janelas permitem um olhar a um espaço determinado, fixo e vivo, que em
muitas vezes é exatamente isso que precisamos.
Ao mesmo tempo são diferentes formas para perceber os seus frutos...

Mirada por el tiempo


En mas una luz emitiendo señales, desde el tiempo con tus viejos dilemas y paradojas.
No lo sé lo que viene adelante, lo sé que es el tiempo de la cosecha.
Trae algo de especial, algo que el tiempo defina su gusto.

De amargo a dulce, de oscuro a claro. El tiempo reafirma su sabor, el pasa y su gusto marca. Ventanas permiten una mirada a un espacio determinado, fijo y vivo, que en muchas veces es exactamente eso que lo necesitamos.
Al mismo tiempo son distintas formas para percibir sus frutos...

23 de julho de 2008

Eu-I-Yo

I believe we can fly...

15 de julho de 2008

Amizade em poucas palavras (Amistad en pocas palabras)


Amizade em poucas palavras
Pensamento... de poucas palavras até um livro.
Amigo, quantas histórias temos que contar...
Quantas camadas estão sobrepostas formando cada capitulo,
onde um raio timidamente disfarça-se como um fio condutor.
Fico incrédulo com o seu poder de unir pessoas e destinos,
atrevo-me a arriscar um titulo e o horizonte azul será o nosso epílogo,
guardado sempre numa estante a beira de um folhear sem limites...

Amistad en pocas palabras 
Pensamiento... de pocas palabras hasta un libro.
Amigo, cuantas historias tenemos que contar...
Cuántas capas están sobrepuestas formando cada capitulo,
donde un rayo tímidamente  se disfraza como un hilo conductor.
Me quedo incrédulo con su poder de unir personas y destinos,
me atrevo a arriesgar un titulo y el horizonte azul será nuestro epílogo,
guardado siempre en una estante prestes a un hojear sin límites...

17 de junho de 2008

Caminhos entrelaçados (Caminos Entrelazados)


Já está por ir-se e se vai...
Avança com suas próprias mãos e passa por cima
de suas doutrinas, suas estradas.
Seu sentido de direção se perde em mais uma curva,
após outra.
Laços que se firmaram para que outros fossem desatados,
caminhos que são desenhados para que outros sejam apagados,
simultaneamente, sem perceber, são entrelaçados...

Caminos entrelazados
Ya está por  irse y se va…
Avanza con sus propias manos y pasa por arriba
de sus doctrinas, sus caminos.
Su sentido de dirección se pierde en más una curva,
después de otra.
Lazos que se firmaron para que otros fueran desatados,
caminos que son diseñados  para que otros sean borrados,
simultáneamente, sin percibir, son entrelazados…

24 de abril de 2008

As raízes e os pais (Las raíces y los padres)



As raízes e os pais
Defensoras de nossa existência, as raízes nos ajudam a ficar em pé. Entre a profundidade e a superfície, tocam a terra e se alastram até onde suas forças podem chegar, num caminho não tão uniforme e reto, nem mesmo óbvio e claro. 
Fácil encontrar quem já admirou uma árvore, difícil compreender o que passou para chegar ai. Fácil encontrar quem um dia foi semente e hoje já é um adulto, difícil aceitar toda a influencia do papel dos nossos pais para desenvolver estas raízes, numa fase inicial e tão frágil de nossas vidas. 
Características que marcam, forças que vibram, presente, ausente, uma hora impulsionando, outra hora retraindo. Dinâmicas de cada um, sem o papel dos nossos pais em nossas raízes, nós não seríamos o que somos...
Raízes devem ser motivos de orgulho, desde os momentos de tempestade até os ensolarados que foram vividos, elevam nossos princípios e mostram a nossa essência, ou seja, o melhor de nós mesmos...

Defensoras de nuestra existencia, las raíces nos ayudan a quedarse en pie. Entre la profundidad y la superficie, tocan la tierra y se alastran hasta donde sus fuerzas pueden llegar, en un camino no tan uniforme y recto, ni mismo obvio y claro. 
Fácil encontrar quién ya admiró un árbol, difícil comprender lo que pasó para llegar allí. Fácil encontrar quién un día fue semilla y hoy ya es un adulto, difícil aceptar toda a influencia del rol de nuestros padres para desarrollar estas raíces, en una fase inicial y tan frágil de nuestras vidas. 
Características que marcan, fuerzas que vibran, presente, ausente, una hora impulsando, otra hora retrayendo. Dinámicas de cada uno, sin el papel de nuestros padres en nuestras raíces, nosotros no seríamos lo que somos...
Raíces deben ser motivos de orgullo, desde los momentos de tempestad hasta los soleados que fueron vividos, elevan nuestros principios y muestran nuestra esencia, o sea, el mejor de nosotros mismos...

11 de abril de 2008

Emoções envidraçadas (Emociones acristaladas)


Emoções envidraçadas
Partir do ato da lã que desliza e da pele que freia,
entre as marcas de dedos nos vidros tento ver o seu reflexo.
Sigo o vento que finge soprar forte, com sede de uma chuva molhada que possa pintar o seu quadro na superfície.
Vejo a urbe de vidro que reflete o que não se vê,
sobe em direção a um céu que resignifica o que é a modernidade.
Rompem a sua essência, uma aposta de dualidade que parte da fragilidade para fortaleza, talvez vice-versa. Parecem fragmentos de uma transparência ofuscada com os olhares de quem não quer ver...

Emociones acristaladas
Partir del acto de la lana que desliza y de la piel que frena,
entre las marcas de dedos en los vidrios intento ver su reflejo.
Sigo el viento que finge soplar fuerte, con una sed de una lluvia mojada que pueda pintar su cuadro en la superficie.
Veo la urbe de vidrio que refleja lo que no se ve,
sube en dirección a un cielo que resignifica lo que es la modernidad.
Rompen su esencia, una apuesta de dualidad que parte de la fragilidad para fortaleza, tal vez viceversa. Parecen fragmentos de una transparencia ofuscada con las miradas de quien no quiere ver...

9 de abril de 2008

Luna y Sol

Sube la luna, y surge la noche;
Baja el sol, y marcha el día.

La luna, con su sonrisa;
El sol, con su desmayo.

No sé si me despido de él
O si me enamoro de ella.

Pero aúnque que sigan así,
Yendo y viniendo eternamente,

Traigo la luna en mi alma callada

Y el sol en mi pecho ardiente.

7 de abril de 2008

Jantar solitário

Te aguardo, manso...
Lascivamente...solos de sax...jazz dançando
Meus olhos me traem a cada novo acorde,
como se pudesse sentir seus pés a conduzirem os meus.
Minhas mãos se perdem no papel, resvalando em seu corpo.
Ruborizo como o vinho que trepida sob a luz de inocentes castiçais.
Invejo os casais ao lado que com volúpia apreciam o jantar.
Sorvo o vinho, como se seus lábios fossem e se quer estão aqui!
O peito insiste em pulsar afoito...
Preâmbulo do que estaria por vir.
Tolamente dispenso a sobremesa, na ânsia de sentir o cheiro seu.
Sozinho, deploro sua ausência.
Termina por fim esse meio jantar
O trajeto de volta é rápido vagar, pois em mim sinto seus braços que me acolheriam.
Patético, pago o taxista.
Desço, suspiro, me arrasto em vã esperança, sentindo o
aroma dos lençóis que nos envolveriam.
Maliciosamente me dispo, molho os lábios...
No sofá, deliro mais um acorde doloroso, sussurrado,
como se dividíssemos o mesmo desejo... suplicando amor.
A noite envelhece, a cama me parece abissal...
Não me abalo, te aguardo manso, ainda que sonhando...

Roberto Santos

2 de abril de 2008

Folha seca (Hoja seca)



Folha seca
De algo que mudou, para algo que se transformou,
ao mesmo tempo em que se pareciam iguais, agora suas diferenças são percebidas. A folha cai e já faz parte de outro cenário: apreciável para alguns, indiferente para outros.
Deitada na calçada já olha o mundo por outras perspectivas, enquanto o vento timidamente avança e retrocede, percebe ao seu redor certos movimentos mais rápidos, fluxos de coisas que parecem não ter sentido.
No íntimo sabe o seu próprio sentido e que está justamente aí,
um outono que pacientemente esperava e que transforma sua cor, olhar, firmeza e até mesmo seu destino em sinais peculiares de beleza e vida entre tantos sinais sem sentido...

Hoja seca
De algo que cambió, para algo que se transformó,
al mismo tiempo en que se parecían iguales, ahora sus diferencias son percibidas. La hoja se cae y ya forma parte de otro escenario: apreciable para algunos, indiferente para otros.
Acostada en la vereda ya mira el mundo por otras perspectivas, mientras el viento tímidamente avanza y retrocede, percibe a su alrededor ciertos movimientos más rápidos, flujos de cosas que parecen no tener sentido.
En el íntimo sabe su propio sentido y que está justamente ahí,
un otoño que pacientemente esperaba y que transforma su color, mirada, firmeza e incluso su destino en señales peculiares de belleza y vida entre tantas señales sin sentido…

22 de março de 2008


Bienvenidos a avant première...
tragado pelos dias de trabalho cada dia mais extenuantes
(dias longos,
desejo de encontrar quem se ama...)
fiquei a pensar certo dia desses
se andava pelo caminho correto
estaria eu pelo caminho mais difícil? teria seguido por desvios inadvertidos?
pausa para repensar conceitos,
tive a impressão de estar certo mesmo estando errado;
de estar no caminho certo, mesmo andando por desvios
que me levam ao caminho mais longo
---paradoxos---
...
desejar estar perto quando se está distante
e ignorar-se presente quando se está ao lado;
coisas que não entendo
(nem tento)
mesmo porque para as tais não há explicação
criar situações onde não existem só pra levantar discussão
pra depois chorar pelos cantos
um choro muito mais solitário que arrependido;
sentir saudade, quando se está longe
sofrer por saudade
sonhar acordado por saudade
e, quando se vai ao encontro, apenas a sutil frieza de um mero cumprimento banal
coisas tolas, banalidades do dia-a-dia
como está vc? como foi o dia?
e, por fim, desejar o mais profundamente o início de todo o ciclo
mais uma vez.
"e esse é o maior dos sofrimentos;
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver
o maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido."
Pablo Neruda

14 de março de 2008

Deus



Deus

O que é Deus?

"Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas."

Você vai dizer: "Hã?????"

Bom, não temos ainda capacidade para compreender Deus,

mas você duvida de sua existência?

Eu não!!!!


Vidas em outros planetas?

Nossa, tenho certeza.

Você pode me perguntar:

"Por que tanta certeza?"

Eu sinto, simplesmente sei, sei lá.

Mas escolhi uma foto (linda), que

pode me ajudar a responder...
Esta é a Galáxia de Sombreiro,
tem esse nome por se parecer com o típico
chapéu mexicano, fica a 28 MILHÕES de
anos luz da Terra, as dimensões desta
galáxia são tão espetaculares quanto a sua aparência,
ela tem 800 BILHÕES de sois e mede 50.000 ANOS LUZ...
Aí eu pergunto: por que existiria vida só aqui?

9 de março de 2008

Nostalgia


Nostalgia


Puerto Varas, Puerto Montt
Por un puerto perdido viaja mi corazón
El viento, la lluvia me trae
La lembranza de tus ojos
En una canción
Llena
Plena
De Nostalgia

8 de março de 2008

Brinquedos da praça / Juegos en la plaza



Entre tantas cordas que formam os brinquedos, parece que houve uma revolução no processo de interatividade com as crianças e aprecio sempre a uma nova estrutura instalada na praça.Crianças subindo, descendo, ajudando o amiguinho (às vezes desconhecido).Enquanto se entrelaça numa corda, quase de cabeça para baixo, sobe, desce, olha de forma cuidadosa o outro da ponte, parece um medo, mas vai...mesmo com uma pequena ajuda do adulto que o acompanha. Tentativas de buscar a sua diversão e implicitamente o seu aprendizado...

Vão percebendo desafios, tomando decisões, entre tantas cordas, firmeza, atenção, confiança, opções... E tal surpresa quando um pequeno brincante se aproximou de mim ontem e com seus (creio) cinco anos de idade, me surpreendeu quando disse: “Gostaria de ser do seu tamanho!”. Minha reação foi quase automática, parecia que já estava pronta há muito tempo: “E eu do seu...”.
E continuou: “E o que você fez para ficar deste tamanho?”. Aí olhei a estrutura de metal, com tantas cordas e nós e com um sorriso saiu: “Foi um truque!” . Despedi-me gentilmente, aperto de mão, de uma forma que ele pudesse voltar alegremente para o brinquedo... Porque lá estava a resposta: entre os desafios das cordas, nós, estrutura, pontes... e abaixo com uma boa areia em caso de quedas, que faz parte do jogo (da vida, se quiser dizer assim) também...

Juegos en la plaza
Entre tantas cuerdas que forman los juegos urbanos, parece que hubo una revolución en el proceso de interactividad con los niños y aprecio siempre a la una nueva estructura instalada en la plaza. Niños subiendo, desciendo, ayudando el amiguito (a las veces desconocido). Mientras entrelazarse con una cuerda, casi de cabeza para bajo, sube, baja, mira de forma cuidadosa el otro del puente, parece un miedo, pero va...aún con una pequeña ayuda del adulto que lo acompaña. Intentos de aprovechar tu diversión e implícitamente tu aprendizaje...
Van percibiendo desafíos, tomando decisiones, entre tantas cuerdas, firmeza, atención, confianza, opciones... Y tal sorpresa cuando un pequeño jugador se acercó de mí ayer y con los tuyos (creo) cinco años de edad, me sorprendió cuando dijo: “Me gustaría ser de su tamaño (alto)!”. Mi reacción fue casi automática, parecía que ya estaba lista a mucho tiempo: “Y yo de lo tuyo...”.
Y continuó: “¿Y lo que usted hizo para quedarse de este tamaño?”. Ahí miré la estructura de metal, con tantas cuerdas y nudos y con una sonrisa me salió: “Fue un truco!” . Despedidme gentilmente, apretón de las manos, de una forma que él pudiera volver alegremente para el juego...
Porque allá estaba la respuesta: entre los desafíos de las cuerdas, nudos, estructura, puentes... y abajo con una buena arena en caso de caídas, que hace parte del juego (de la vida, sí lo quieres decir así) también...

2 de março de 2008


Não é um ponto.
É o início.


Minha nudez
é como me visto.


Não é ausência,
nem solidão.


É um salto.
É um mergulho.


Uma via dupla,
sem contramão.

20 de fevereiro de 2008

Lua Sábia (Luna sábia)

Lua Sábia
Coisas da vida, coisas da natureza, lua que ilumina,
de solitária a algo que une, parece tão grandiosa,
simples formas de dizer, gritar ou até mesmo calar...
Sinto a vida como um giro, um esforço ou simplesmente “um viver” dos
significados que a natureza procura transmitir,
parece um tipo de indignação que não posso deixar passar assim as coisas tão belas (ou não tanto como me viciei a ver), como se fosse algo transparente, sem cor, sem sabor, nem despertar...
A lua parece viver este dilema: entre o aparecer, que oculta, se revela...
da mesma forma que aparece sozinha, quer companhia...
da mesma forma que aparece forte, quer mostrar a sua fraqueza...
simplesmente não quer que as coisas sejam assim, “transparentes”,
dividida entre sua beleza, seu poder e sua alma..seu ser....
É cúmplice, pois a lua vê, presencia, é testemunha...
Entre a escada e a via plana,
Entre a porta fechada e a janela,
Entre o saber e a ignorância, é testemunha...
A cada dia se repete, às vezes some, aparece cheia, mostra somente uma parte de si... parece sentir uma certa timidez...
Quero sentir, quero sentir que esta é a vida, esta que deixamos alguns
pedaços para trás e atiramos alguns para frente ( e por que?),
Bendita seja esta lua, que chega devagar, parte discreta e deixa uma historia...

Luna sábia
Cosas de la vida, cosas de la naturaleza, luna que ilumina, de sola a algo que la une, parece tan grandiosa, simples formas de decir, gritar o hasta mismo callar...
Siento la vida como un giro, un esfuerzo o simplemente “un vivir” dos
significados que la naturaleza procura transmitir,
parece un tipo de indignación que no puedo dejar pasar así las cosas tan bellas (o no tanto como me vicié a ver), como se fuera algo transparente, sin color, sin sabor, ni despertar...
La luna parece vivir este dilema: entre lo aparecer, lo que oculta, lo que se revela...
De la misma forma que aparece sola, quiere compañía...
De la misma forma que aparece fuerte, quiere mostrarse débil..
simplemente no quiere que las cosas sean así, “transparentes”,
dividida entre su belleza, su poder y su alma... su ser....
Es cómplice, pues la luna ve, presencia, es testigo...
Entre la escalera y la vía plana,
Entre la puerta cerrada y la ventana,
Entre el saber y la ignorancia, es testigo...
A cada día se repite, a veces desaparece, aparece llena, muestra solamente una parte de si... parece que siente una cierta timidez...
Quiero sentir, quiero sentir que esta es la vida, esta que dejamos algunos
pedazos para tras y lanzamos algunos adelante (¿y por qué?),
Bendita sea esta luna, que llega despacio, parte discreta y deja una historia...